23 de setembro de 2009

Igreja anósmica - Comer, o único prazer que nos resta


Elienai Cabral Jr. em Salvos da Perfeição

Pergunto-me por que nossos cultos não tem os cheiros nem os paladares tão criativamente espalhados por Deus para a aventura de viver. Por que nossos templos são descoloridos e preferimos os cartazes de propaganda e as frases de admoestação aos quadros e esculturas dos artistas? Por que nossas músicas são, com freqüência, tão piegas e repletas de frases repetitivas e sem criatividade? Por que nossos sermões são mais bem considerados na medida de seus moralismos e advertências austeras? E nossas liturgias são tão previsíveis? Nossa indumentária, austera? Sugerem uma gente com medo das sensações, desconfiada de tudo o que não termine em conclusões de ordenança moral e afirmações peremptórias. Por que nossas festas são reduzidas à comilança? Sem dança e descontração, sentamo-nos ao redor de mesas para nos ocuparmos do único prazer que nos resta, COMER.

Imagem em http://coisinhasdadinda.blogspot.com

12 de setembro de 2009

INSULTO SOFISTICADO


Brian D. Mclaren

Grande parte de nossa apologética tem sido, em última análise, insulto sofisticado (ou não tão sofisticado):

- Isso é humanismo secular!
- Você é liberal!
- Isso é panteísmo!
Sim... e então?

Imagem, no seu contexto original, em: cavaleiroconde.blogspot.com

10 de setembro de 2009

Substituíram a liberdade e a simplicidade

Emilio Conde (1918-1971) in Igreja Sem Brilho

Muitos cristãos, em nossos dias, pensam que Deus é a igreja: Prestam mais reverência aos estatutos de uma igreja, do que a ordem estabelecida na Palavra de Deus. Substituíram a liberdade e a simplicidade, por ordens convencionais que mais se assemelham a grilhões do que laços de amor. Em lugar da pregação simples, sincera e prática, apresentam sermões ou discursos rendilhados de frases vistosas, mas ocas; levam para o púlpito homilias sem as características espirituais que ornavam as mensagens dos primeiros cristãos; adornam suas práticas com figuras de retórica que o intelecto sugere; entretanto, as suas palavras estão longe de serem expressão do viver daquele que as profere. São um meio, apenas, de agradar os ouvidos sem conquistar os corações.